MEMÓRIA GERACIONAL ENTRE INTERIORIDADE E ANTERIORIDADE: UMA LEITURA DA OBRA A FILHA PERDIDA, DE ELENA FERRANTE
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v9i1.4090Resumen
A memória é do presente, afirma Aristóteles, isso porque as experiências passadas são ressignificadas a partir do agora, ou melhor, do momento em que o sujeito se encontra em um dado tempo e lugar. Nesse sentido, objetiva-se neste trabalho analisar a obra A filha perdida (2006), de Elena Ferrante, na perspectiva da memória geracional. O romance é narrado em primeira pessoa pela personagem Leda, uma professora universitária de meia idade. O enredo inicia com um desabafo da personagem que se sente aliviada após as filhas irem morar com o pai no Canadá. Com a partida das filhas, a mãe decide tirar férias no litoral sul da Itália, cuja experiência a leva a ressignificar e problematizar a sua condição de mãe e de ser mulher. Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho bibliográfico amparado na visão de Zilá Bernd (2018), Candou (2013), Sacramento (2024) e Silva (2022). O estudo reflete sobre a importância de se problematizar a transmissão de valores e experiências geracionais, cujo herdeiro pode se sentir livre para aceitar ou não o legado de sua herança.
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Derechos de autor 2025 Erika Maria Albuquerque Sousa, Silvana Maria Pantoja

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