A REPRESENTAÇÃO FEMININA E O PREENCHIMENTO DE LACUNAS HISTÓRICAS EM EU, TITUBA: BRUXA NEGRA DE SALEM
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v9i1.4087Resumo
As possíveis relações entre as áreas da história e da literatura vêm sendo estudadas há séculos, uma vez que existem muitas semelhanças a serem comparadas e divergências a serem destacadas. É a partir dessa hipótese que o presente artigo se propõe a analisar tais encadeamentos no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem de Maryse Condé (2019), principalmente sob os pontos de vista teóricos de três principais historiadores e filósofos, sendo eles José Carlos Reis (2010), Yvan Lamonde (2007) e Paul Ricoeur (1994). Ademais, a redação desse artigo, que também homenageia a autora Maryse Condé, recentemente falecida, propõe analisar as representações femininas presentes na narrativa, focando, principalmente, na figura da mulher negra do século XVII. A partir dessas análises, é possível constatar o racismo de historiadores e o preenchimento de lacunas históricas que a literatura pode proporcionar para diversas pessoas, mas, principalmente, mulheres escravizadas, como Tituba.
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